O Presidente da Amurel, Agnaldo Filippi, prefeito de Pedras Grandes, uma das cidades afetadas pelas cheias, manifestou-se contra a construção de barragens e defendeu possíveis soluções para contenção de enchentes no Rio Tubarão.
De acordo com Filippi, a Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) retomou, na semana passada, as discussões sobre como evitar os alagamentos, como aqueles que atingiram a região no início do mês passado. “Os projetos das barragens elaborados em 1981 pelo antigo Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS) não são viáveis. Estes projetos de 40 anos seriam financeiramente e ambientalmente inviáveis”, constatou Agnaldo depois de receber e avaliar com engenheiros os documentos.
“Essa solução das barragens está desatualizada e provocaria grande impacto. Portanto, deve ser descartada”, afirmou.
Quais as soluções então para serem encaminhadas? Agnaldo vem defendendo desde início dos anos 2000 pelo menos três alternativas: 1) Canal extravasor para a lagoa Santo Antônio, 2) piscinões para armazenar água em áreas próximas ao rio Tubarão que funcionariam como grandes diques e 3) canais para extravasar água das chuvas para as lagoas da Manteiga e Camacho.
Primeiro centro da América Latina a emitir alertas de risco de desastres às defesas civis, o Cemaden foi criado em 2011, como resposta às 905 mortes na região serrana do Rio. Os alertas pelo Cemaden levam em conta uma combinação das previsões meteorológicas com o mapeamento de áreas de risco, feito pelo Serviço Geológico do Brasil.
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