Os denunciados
atuavam nos municípios de Tubarão, Capivari de Baixo, Braço do Norte e Jaguaruna.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou 26 pessoas
ligadas ao tráfico de drogas no Sul do estado. Dentre eles estão os irmãos que
comandam a organização criminosa, a qual atuava nos municípios de Tubarão,
Capivari de Baixo, Braço do Norte e Jaguaruna. Atualmente, 20 dos denunciados
estão presos preventivamente, quatro aguardam pela sentença em liberdade e dois
permanecem foragidos.
A denúncia foi apresentada pela 8ª Promotoria de Justiça, que destaca a
atuação dos criminosos estruturalmente ordenada, formada com o intuito de obter
vantagens mediante a prática de infrações penais. Segundo a denúncia, em cada
um dos municípios havia representantes da facção designados para venderem os
entorpecentes, os quais eram distribuídos sob a responsabilidade de um
integrante próximo aos chefes do tráfico, e recolherem os valores obtidos,
repassando-os à cúpula da organização criminosa.
Além dos vendedores, outras pessoas exerciam diferentes funções na
participação do esquema ilícito. Uma delas guardava os entorpecentes na própria
residência, ocultado-os e posteriormente os entregando para distribuição.
Outros quatro utilizavam as empresas que administravam com objetivo de
dissimularem a origem ilegal do dinheiro proveniente do comércio de drogas. A lavagem
de dinheiro era feita com supostas transações comerciais entre os
estabelecimentos dos denunciados.
O esquema foi descoberto por meio de investigações policiais que
identificaram toda a trama criminosa. A partir de interceptações telefônicas,
os veículos que transportavam entorpecentes foram apreendidos em ação da
Polícia Civil. Na ocasião, as autoridades apreenderam 175 gramas de cocaína e
4,8 kg de maconha sob posse de três traficantes. Estas prisões deram sequência
a captura dos outros integrantes e confisco de mais drogas (cocaína, crack e
maconha).
Diante dos fatos, o Ministério Público pediu a condenação dos
investigados por promoverem, constituírem, financiarem e integrarem organização
criminosa, pela venda de drogas, associação de duas os mais pessoas para o
tráfico de entorpecentes e por ocultarem valores provenientes de infrações
penais. Um envolvido ainda foi denunciado por desobedecer a ordem legal de
funcionário público e outro por atribuir falsa identidade. A denúncia ainda não
foi recebida pelo Poder Judiciário.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
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